
Os investigadores da Penn State College of Medicine descobriram que administrando aos doentes baixas doses desta substância, monitorizando os doentes por 12 semanas e avaliando a qualidade de vida dos doentes, estes apresentavam melhoria considerável dos sintomas.
Os resultados demonstraram uma melhoria dos sintomas da doença em 89% dos doentes, enquanto que 67% dos doentes mostraram remissão à doença. Este resultado positivo deve-se a doentes tratados com naltrexona e medicamentos que normalmente são escolhidos para o tratamento desta doença (esteróides imunosupressores e corticosteróides). A reacção adversa desta nova terapia foram distúrbios detectados no sono de alguns dos doentes. De qualquer maneira, as vantagens mais evidentes, se a naltrexona se tornar um medicamento de escolha para a terapia desta doença, são os bons resultados com baixo custo e efeitos secundários menos agressivos (ao contrário dos imunosupressores).
O estudo continuará a ser financiado ($500,000) para que possam avaliar cada vez melhor os resultados deste tratamento nos doentes. Além disto, e porque não se sabe qual é o mecanismo de acção desta molécula para explicar o seu efeito, uma outra equipa tem já este objectivo de estudo.
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Suposições de que, com baixas doses de naltrexona (3,5 - 4 mg / dia) em doentes com esclerose múltipla, possa haver uma melhoria dos sintomas é uma discussão já activa desde 2004. O que se acredita é que esta molécula é capaz de levar à proliferação de linfócitos, o que na EM acaba por ser uma contradição (visto que é uma doença auto-imune). De qualquer modo no Reino Unido já há médicos a prescrever este fármaco em doentes de EM, mas sem recolha de dados. Ainda não existe nenhum ensaio clínico que possa levar a uma sustentação dos efeitos positivos que a naltrexona tem na EM.
Os resultados demonstraram uma melhoria dos sintomas da doença em 89% dos doentes, enquanto que 67% dos doentes mostraram remissão à doença. Este resultado positivo deve-se a doentes tratados com naltrexona e medicamentos que normalmente são escolhidos para o tratamento desta doença (esteróides imunosupressores e corticosteróides). A reacção adversa desta nova terapia foram distúrbios detectados no sono de alguns dos doentes. De qualquer maneira, as vantagens mais evidentes, se a naltrexona se tornar um medicamento de escolha para a terapia desta doença, são os bons resultados com baixo custo e efeitos secundários menos agressivos (ao contrário dos imunosupressores).
O estudo continuará a ser financiado ($500,000) para que possam avaliar cada vez melhor os resultados deste tratamento nos doentes. Além disto, e porque não se sabe qual é o mecanismo de acção desta molécula para explicar o seu efeito, uma outra equipa tem já este objectivo de estudo.
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Suposições de que, com baixas doses de naltrexona (3,5 - 4 mg / dia) em doentes com esclerose múltipla, possa haver uma melhoria dos sintomas é uma discussão já activa desde 2004. O que se acredita é que esta molécula é capaz de levar à proliferação de linfócitos, o que na EM acaba por ser uma contradição (visto que é uma doença auto-imune). De qualquer modo no Reino Unido já há médicos a prescrever este fármaco em doentes de EM, mas sem recolha de dados. Ainda não existe nenhum ensaio clínico que possa levar a uma sustentação dos efeitos positivos que a naltrexona tem na EM.
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