sexta-feira, janeiro 18, 2008

Algo cheira mal... parte II

Bom, parece que a causa do cheiro que ontem andou a pairar os lados da FFUL já foi descoberta (e aqui também).

Encontrou-se um frasco de ácido sulfídrico despejado nas imediações da FFUL! Que escândalo!

Isto só prova aquilo que eu escrevi no post anterior - esta faculdade não sabe tratar dos seus resíduos nem sequer consciencializar minimamente os seus funcionários a terem atitudes correctas face a situações destas.

Espero que este episódio tenha servido de aprendizagem neste campo. [eu realmente sonho muito, não é?]

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Algo cheira mal...

... ali para os lados da Av das Forças Armadas!

Segundo as notícias do dia de hoje (por exemplo as do Público: aqui, aqui e aqui) detectou-se um cheiro forte parecido com gás, na zona de Entrecampos, mais concretamente entre a FFUL e o ISCTE. O ISCTE foi evacuado, a cantina foi evacuada (provavemente terá sido a cantina II), bem como a creche onde se toma conta dos filhos dos funcionários da Universidade de Lisboa. O metro encerrou estações e descontinuou a circulação, por algum tempo (não sei se por algumas horas), da linha amarela.

Mas curioso é o facto do jornal dizer que às 13h00, o edifício principal da FFUL ainda não tinha sido evacuado, só alguns pavilhões [deve referir-se ao da química & microbiologia]:

As instalações do ISCTE foram totalmente evacuadas e também foram retiradas pessoas de alguns pavilhões da Faculdade de Farmácia, de acordo com uma funcionária da instituição, que acrescentou que o edifício principal ainda não tinha sido evacuado, pelas 13h00.


Se há conversa que me lembro de ter com o meu colega e amigo Riacrdoo é mesmo sobre o modo como os "esgotos" na nossa ex-instituição de ensino são tratados. E eu, como ex-aluna do departamento de química orgânica, lembro-me de estar a ver litros e litros de diclorometano e acetato de etilo pelo cano abaixo. Claro que se reciclava muitos solventes, mas mais por questão financeira de os reutilizar para poupar nos gastos de compra de novos solventes. Por isso, invariavelmente acabavam por ir para o esgoto na mesma.

Para quando um tratamento mais sério e digno dos solventes orgânicos e clorados/fluorados?
A nossa saúde em primeiro lugar, e confesso que cada vez que me lembro da falta de cuidados neste pequeno mas tão importante aspecto do trabalho laboratorial, até me envergonho de ter estado envolvida nesta questão por resolver.

Ainda me lembro de contestar a minha supervisora pelo facto de nos vermos obrigados a deitar fora garrafas usadas de solventes
[fazendo parte do lixo que não é reciclável], quando deveriam ser incineradas.


sexta-feira, janeiro 11, 2008

O que se lê

Hoje li um artigo por inteiro, de um senhor de quem costumo ler o que escreve no seu blog.
Já tinha lido as primeiras linhas há uns tempos, apanhado no reader, mas fiquei-me pela frase "[...] o que mais me impressionou foi o contraste entre a repressão contra os fumadores e a tolerância passiva perante a obesidade mórbida." Um comentário seu a propósito da sociedade nos USA (aconselho a leitura do artigo!). Pareceu-me uma verdade, um contraste mesmo estatelado à vista de todos.

É óbvio que se percebe o que se discute neste artigo de sua opinião, mas quando me deparei com o último parágrafo achei-o completamente descabido.
Uma comparação entre os maus hábitos de saúde (como é o exemplo que dá de gorduras em excesso na alimentação & fumar) e o que o politicamente correcto nesta área hoje em dia obriga, não é a mesma coisa que falar sobre o genocídio praticado contra o povo judeu durante a II Guerra Mundial. O argumento "agora o alvo somos todos nós", torna este assunto de propaganda de saúde como uma perseguição malévola e que vai dar cabo de todos nós? E esse argumento é motivo de comparação? Antes foram os judeus, e agora podemos ser todos nós?! Mas os judeus foram perseguidos pelo politicamente correcto da saúde? [claro que não!...]

Se por um lado percebo perfeitamente que o seu comentário é uma crítica à hipocrisia que é o marketing em saúde, para consciencializar a sociedade a ter atitudes "mais saudáveis"; não percebo o final deste artigo.

Acho que a propaganda de melhor saúde vem na continuidade de estudos que revelam os malefícios da alimentação errática que se pratica hoje em dia, os malefícios do tabaco, do álcool, ou o impacto que noites mal dormidas podem ter no nosso organismo.
Os estudos científicos têm determinada credibilidade, é preciso lê-los e ter autocrítica suficiente para saber interpretar e perceber o que se pode implementar e adoptar como modificação do estilo de vida.




quinta-feira, janeiro 10, 2008

Idiossincrasias (II)

Hoje decidi apresentar a minha opção para a construção do novo aeroporto de Lisboa. Apetece-me!

Ora, a minha opção é a Amadora, isto porque:
1 - Ao arrasar a Amadora, eliminávamos os problemas de urbanismo;
2 - Ao usar os escombros para construir as pistas e aterros, não usávamos betão (poupança de recursos);
3 - Não nos temos de preocupar com a flora e a fauna autóctone (visto que não existe);
4 - Reduzíamos o tráfego no IC19 e 2ª circular (menos poluição e trânsito);
5 - Temos uma linha de comboio e outra de metro a ser construída.

Digam lá que não é um aeroporto bem mais económico e ambientalmente sustentável!

O único senão é que já me apresentaram uma alternativa, para confundir, tal como no par OTA/Alcochete: Moscavide.

Agora quem quiser que escolha! :)