quarta-feira, novembro 21, 2007

Umas quantas recomendações de leitura

Apesar de ser uma recomendação já feita por quem efectivamente esteve presente no colóquio, reforço a passagem da informação.

A palestra foi promovida pela Secção Regional de Coimbra da Ordem dos Farmacêuticos e o Prof. Pedro Pita Barros (economista e professor da FEUNL) apresentou as suas ideias acerca da liberalização da propriedade das farmácias, na consequência do dec-lei já aprovado em Agosto passado, e discutido há pouco menos de um mês na AR. Mas como eu não assisti, não vou papaguear o que li.
Por isso recomendo vivamente os links que já expus ao longo deste post e recomendo ainda a leitura dos slides apresentados por quem falou sobre o assunto, até porque é uma exposição das diferentes visões sobre este tema [embora não seja imparcial, pois a sua conclusão dirije-se à sua opinião formada].

Ainda como adenda, e também por sugestão do boticário, recomendo a leitura, mesmo que seja na diagonal, do relatório da Universidade Católica para a Autoridade da Concorrência sobre "A situação concorrencial no sector das farmácias" em Portugal.

18 comentários:

Anónimo disse...

Em que disciplina é que os farmacêuticos aprendar a dar trocos e a mexer com a caixinha registadora?
Economia farmacêutica?

Andie disse...

é sim, economia farmacêutica. E também temos uma disciplina chamada "leitura de caligrafia" em que aprendemos os diferentes tipos de caligrafia médica existente no universo português.

Além disto, temos também uma disciplina na faculdade que nos ajuda a adivinhar o que as pessoas querem comprar quando vão à farmácia - psicanálise farmacêutica, é como se chama.

Obrigado pelo seu comentário, anónimo. É refrescante ler uma pergunta retórica que nos leva a uma reflexão profunda desta classe profissional.

:)

mais alguma pergunta inquietante a que eu possa responder? :)

riacrdoo disse...

Ai, que te esqueceste da cadeira de stockagem farmacêutica II, onde aprendemos aquelas belas técnicas para decorar onde estão as caixas dos medicamentos!
Como pode constatar o nosso caro anónimo, temos uma formação bastante diversificada que não nos deixa ficar mal no nosso dia a dia.

teardrop disse...

Caros colegas, visto que estudei na mesma faculdade e no mesmo ano, confirmo que as nossas cadeiras são bastante diversificadas. Em "stockagem farmacêutica" foi onde aprendi a procurar os medicamentos em sítios estranhos quando não estão arrumados no seu local correcto. Nem imaginam as vezes que isso já me deu jeito.

Em suma, essas coisas não se aprendem em cadeiras da faculdade, mas é para isso que existe um estágio... E todo um curso de base que nos ensina a pensar e a ter uma atitude crítica perante as situações.

teardrop disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Ah.... e devem ter ginástica para ler a receita do magnânimo e correr para ir buscar a caixa das pílulas!

E atender ao balcão? Tem alguma cadeira do tipo psicologia do atendimento?

Um coisa é certa... têm que estar sempre actualidaos! Os terminais de multibanco são substituídos com frequência...

É um belo curso, o de farmácia! É onde caem os frustrados das faculdades de medicina!

Anónimo disse...

Realmente farmácia é um curso muito fraquinho. Eu não percebo como é que alguém pode querer ir de livre vontade para farmácia, pois é algo de inútil dado que os médicos fazem tudo. Os médicos são uns peritos em farmacologia e farmacoterapia e nunca se enganam a prescrever os medicamentos. De facto os médicos são tão perfeitos que não precisam de farmacêuticos para farmacocinética nos hospitais. E depois há também o problema dos farmacêuticos no desemprego, o que de facto é triste: andar 6 anos para ficar no desemprego ou em trabalho precário.
Eu ficava muito mais descansado se não existissem farmacêuticos e pudesse ir comprar antibióticos ao supermercado sempre que tivesse constipado.
Falando a sério: quem não entende o papel do farmacêutico deve estar um pouco alheado de todos os estudos realizados que demonnstram a importânica do farmacêutico a nível de saúde pública, nomeadamente na adesão à terapêutica e no uso raciional dos medicamentos. Deixai-os falar, que não sabem o que dizem.

Ass: Um farmacêutico sem frustrações mas com preocupações

Andie disse...

é triste como o comentário de uma pessoa que claramente tem uma opinião controversa mas baseada em pouco conhecimento acerca da profissão farmacêutica e o seu papel, consegue estimular uma picardia entre as profissões médica e farmacêutica.

O sarcasmo serve para abrir os olhos de modo inteligente e com humor. Mas não para falar de algo de que não se sabe.

(e é interessante como todo este reboliço nada tem a ver com o post que escrevi)

riacrdoo disse...

E eu que ando tão ocupado com a minha profissão tão pouco importante/interessante/exigente, que nem tenho capacidade de argumentar nesta discussão tão didáctica!

Façam-me o favor de no fim escreverem as conclusões a que chegaram, para poder ler uma síntese da discussão!

Obrigado!

Anónimo disse...

O gajo que escreveu isso ou é merdico ou enfermo, é so dor de coto pois onde está o papel eles não metem os pés, seja na farmácia, na ANF, industria ou laboratórios. =(

Anónimo disse...

Quer-me parecer que o único frustrado aqui é o "anónimo" das 2:09. Também queria ter uma caixinha registadora é? Vá lá, a inveja fica-lhe tão mal. Cumprimentos.

Anónimo disse...

Outro que pensa que os medicamentos nascem nas arvores.
Os enfermeiros limpam merda e fazem camas, no entanto não os denigrem....ou talvez sim. lol

Anónimo disse...

Ah pois! Os medicamentos brotam que nem frutos das árvores! Farmacêuticos? Para quê? Temos de dizer aos laboratórios da indústria para desempregar todos os farmacêuticos que lá exercem, inclusivamente aqueles que exercem a sua direcção técnica (os ditos, cujos nomes vem impresso nas embalagens dos medicamentos) porque não fazem lá falta nenhuma. Aliás, a indústria farmacêutica devia ser abolida. Ah, e claro, os serviços farmacêuticos hospitalares podem deixar de ser responsabilidade de farmacêuticos, como sempre o foram e são, e serem antes entregues a enfermeiros, técnicos, médicos ou mesmo auxiliares, que são os verdadeiros mestres nestas coisas da ciência farmacêutica! E já agora, farmacêuticos na farmácia para quê?! É algo que nunca percebi. Afinal, qualquer um sabe abrir gavetas e lidar com uma caixa registadora. Vamos liberalizar a direção técnica das farmácias!!! Posso continuar? Ok, já chega. Enfim, a inveja está mesmo nas entranhas deste país (sobretudo nas entranhas de certas "classes" profissionais, não é caro anónimo das 2:09?). Passe bem, se conseguir.

Anónimo disse...

Pá, quem tem cadeiras de psicologia no curso são os médicos, os enfermeiros e os TDT. Aí sim, deve ser psicologia do atendimento. Felizmente, não há um único currículo de Ciências Farmacêuticas neste país nem fora dele com uma cadeira de psicologia (nem mesmo do atendimento). Thank God. Já de GESTÃO, há alguns que têm! E ainda bem!

Anónimo disse...

Olaré, money makes the world go around. ;)

riacrdoo disse...

Se há cousa que pelo menos nos podemos regozijar, eu e a andie, é que este blog é lido por diversos profissionais de saúde! Parece que recebemos alguma atenção! :D

Andie disse...

podeis crer riacrdoo!

podeis crer...

Anónimo disse...

Pergunta rápida: Qual o excipiente utilizado para o princípio ativo do cloridrato de anfepramonil? responda rápido anonymous: viu você não sabe, agora um bom farmacêutico me daria a resposta na hora.