domingo, maio 06, 2007

Health ketchup revisited

Desta vez vai um dois em um!

Apareceu mais um estudo a comprovar a utilidade de um novo teste para o cancro da próstata! O ProstaMark® EPCA-2 demonstrou ser mais sensível que a determinação do PSA no sangue: detectou 94% dos verdadeiros positivos e 92% dos verdadeiros negativos, para um valor de cut-off de 30 ng/mL. Em paralelo, o teste de PSA foi positivo para 65% dos casos.
A proteína EPCA-2 (early prostate cancer antigen) é produzida pelas células tumorais do tecido prostático, enquanto que o PSA é produzido mesmo nas células normais. Deste modo, o EPCA-2 é mais específico para o carcinoma da próstata, e dados deste estudo indicam que este teste é capaz de diferenciar doentes que tenham o tumor já metastizado de doentes com tumor ainda confinado à próstata.
A empresa que patenteou este teste, a Onconome, faz investigação no campo dos biomarcadores tumorais, e para além deste teste para o cancro da próstata tem também em desenvolvimento um teste para o cancro do cólon.

Entretanto, o Infarmed emitiu um alerta sobre a utilização das epoetinas.

Isto porque alguns estudo clínicos vieram salientar alguns efeitos secundários decorrentes da utilização de epoetinas.
No caso dos doentes com insuficiência renal crónica, que são tratados com epoetinas para colmatar a deficiência de eritropoietina, se estes possuirem um valor de hemoglobina sérica superior a 12 g/dL não devem ser tratados com epoetinas. Isto porque há um maior risco de morbilidade cardiovascular grave e mortalidade.
No caso dos doentes oncológicos, as epoetinas só devem ser administradas se os doentes estiverem a fazer quimioterapia e nas doses mais baixas possíveis, desde que consigam compensar a anemia. Há estudos que apontam para um possível risco de promoção do crescimento tumoral nos doentes não sujeitos a quimioterapia.

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